Falando Conosco
Falando conosco (Jr 17:9; Sl 104.24-31; Gl 6:3)
São as muitas vozes que falam dentro e fora de nós: mídia, dinheiro, sociedade, família, valores morais, valores espirituais, status, etc.
Em meio a tantas placas, que caminho seguir para encontrar o próprio “EU”?
Coisas que não me afetavam na infância, agora significam muito para mim.
Por isso, nossa vida deve ser examinada, porque dentro de nós existe um produto chamado “EU”, que mostra o que vai pelo nosso coração e mente, pois afinal, somos por fora aquilo que levamos por dentro (Mc 7.21). Por isso já dizia o pregador: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração” (Pv 4.23). Descobrir-se a si mesmo é um árduo exercício, porém o mais valioso deles. Pois ao retornarmos a nós mesmos temos um encontro marcado com Aquele que nos criou, até mesmo para sabermos o quanto estamos ajustados à Sua imagem e semelhança.
Quero usar uma metáfora para mostrar as várias faces do “EU”. No Salmo 104.24,31, Davi descreve a variedade da criação de Deus e logo após fala do mar como sendo vasto, espaçoso, habitado, útil, dependente de Deus e, por acréscimo, gostaria de dizer: misterioso, desconhecido, e às vezes oscilante.
Quando o salmista descreve o mar como sendo vasto e espaçoso, sabiamente está falando de algo visível e do conhecimento de todos. Ao buscarmos o conhecimento da nossa identidade, de cara temos alguns conceitos formados acerca de nós mesmos, que são atitudes, fatos, gestos, através dos quais todos nos reconhecem. Chamaremos esse lado de “EU ABERTO”. É à parte de cima do mar: suas ondas, sua cor, seu encontro com a praia, etc (Sl 104.25,27).
1 - O “EU ABERTO”
O “EU ABERTO” é o nosso lado que todos podem perceber, tanto as virtudes como os defeitos. É o lado transparente da nossa pessoa, onde tudo é enxergado por você e também por todos que lhe conhecem.
Este lado da nossa personalidade é aquele que eu percebo e todos percebem, sem possibilidade de esconder. Às vezes até fazemos questão de mostrar isso, quando se trata de beleza, inteligência, habilidade, virtude; mas também existem as deficiências e as limitações das quais temos consciência plena.
É preciso prosseguir e aprofundar no conhecimento, sobretudo de mim mesmo e de Deus. Estas duas coisas devem andar juntas, pois afinal fomos criados à imagem e semelhança de Deus, que soprou em nós o fôlego de vida.
2 – O “EU SECRETO”
Ao contrário do “EU ABERTO” , o outro lado da nossa personalidade ou identidade, que chamaremos de “EU SECRETO” , é aquele que eu conheço, mas nunca é conhecido dos outros. Somente o meu coração sabe. Semelhante ao mar que possui várias espécies, mas que não são conhecidos por quem está de fora. Apenas o próprio mar tem conhecimento deles.
Não é difícil relacionar uma lista enorme, contendo fatos bárbaros, que só eu mesmo sei. Mas isso não é privilégio só nosso, todos temos esse lado secreto da vida.
O grande engano, É pensar que Deus também não conhece esse meu lado secreto. Da mesma forma que Deus, O Criador, conhece todos os animais do mar, conhece também todo o meu ser (Sl 139.1,13; Hb 4.13).
O grande perigo é guardar nesse lugar: males, ressentimentos, más intenções, impurezas, inveja, etc. Jesus ensinou que o que contamina o homem não é o que entra pela boca do homem, mas é aquilo que está guardado dentro do homem.
Por isso, o livro de provérbios ensina: “Sobre tudo que se deve guardar, guarda o teu coração...” (Pv 4.23).
Jesus ensinou que o que contamina o homem são os males guardados “secretamente” em seu coração (Mc 7.20,23).”Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração” (Pv 4.23).
3 – O “EU CEGO”
É aquele lado da nossa personalidade que todos percebem, mas eu mesmo nada sei, nada percebo, pois mão consigo ver.
Ter consciência da existência do “EU CEGO” em nós é um ato especial para o amadurecimento da vida de todos. Todos têm um defeito, um mau hábito e até mesmo falhas no caráter, que as pessoas que convivem conosco já percebem, já sabem, e nós ainda não conseguimos enxergar. Ter consciência deste fato nos fará atentos para perceber as dicas que nos são dadas por terceiros.
Vez por outra há alguém do nosso relacionamento dando-nos dicas de como está nosso comportamento, e a gente nem se toca.
4 – O “EU DESCONHECIDO”
Nós temos um lado da nossa personalidade chamado “EU DESCONHECIDO”, que é totalmente escuro. Este lado da minha personalidade nem eu sei, nem os outros sabem exatamente como é. Mas vez por outra, quando menos esperamos, este vulcão explode, e da escuridão do nosso ser afloram muitas coisas, geralmente mais negativas do que positivas (Rm 7.19).
Conhecer os quatro pontos básicos da personalidade é também reconhecer que algo precisa ser ajustado. Ao contrário da foto da nossa carteira de identidade, a nossa identidade psicológica é algo que pode ser mudada, pode ser melhorada dia a dia.
Antes de falarmos aos outros, precisamos ouvir Deus nos falando.
Nele,
Que conhece todas as nossas intenções, motivações e vaidades.
Pense nisso.
Wagner
São as muitas vozes que falam dentro e fora de nós: mídia, dinheiro, sociedade, família, valores morais, valores espirituais, status, etc.
Em meio a tantas placas, que caminho seguir para encontrar o próprio “EU”?
Coisas que não me afetavam na infância, agora significam muito para mim.
Por isso, nossa vida deve ser examinada, porque dentro de nós existe um produto chamado “EU”, que mostra o que vai pelo nosso coração e mente, pois afinal, somos por fora aquilo que levamos por dentro (Mc 7.21). Por isso já dizia o pregador: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração” (Pv 4.23). Descobrir-se a si mesmo é um árduo exercício, porém o mais valioso deles. Pois ao retornarmos a nós mesmos temos um encontro marcado com Aquele que nos criou, até mesmo para sabermos o quanto estamos ajustados à Sua imagem e semelhança.
Quero usar uma metáfora para mostrar as várias faces do “EU”. No Salmo 104.24,31, Davi descreve a variedade da criação de Deus e logo após fala do mar como sendo vasto, espaçoso, habitado, útil, dependente de Deus e, por acréscimo, gostaria de dizer: misterioso, desconhecido, e às vezes oscilante.
Quando o salmista descreve o mar como sendo vasto e espaçoso, sabiamente está falando de algo visível e do conhecimento de todos. Ao buscarmos o conhecimento da nossa identidade, de cara temos alguns conceitos formados acerca de nós mesmos, que são atitudes, fatos, gestos, através dos quais todos nos reconhecem. Chamaremos esse lado de “EU ABERTO”. É à parte de cima do mar: suas ondas, sua cor, seu encontro com a praia, etc (Sl 104.25,27).
1 - O “EU ABERTO”
O “EU ABERTO” é o nosso lado que todos podem perceber, tanto as virtudes como os defeitos. É o lado transparente da nossa pessoa, onde tudo é enxergado por você e também por todos que lhe conhecem.
Este lado da nossa personalidade é aquele que eu percebo e todos percebem, sem possibilidade de esconder. Às vezes até fazemos questão de mostrar isso, quando se trata de beleza, inteligência, habilidade, virtude; mas também existem as deficiências e as limitações das quais temos consciência plena.
É preciso prosseguir e aprofundar no conhecimento, sobretudo de mim mesmo e de Deus. Estas duas coisas devem andar juntas, pois afinal fomos criados à imagem e semelhança de Deus, que soprou em nós o fôlego de vida.
2 – O “EU SECRETO”
Ao contrário do “EU ABERTO” , o outro lado da nossa personalidade ou identidade, que chamaremos de “EU SECRETO” , é aquele que eu conheço, mas nunca é conhecido dos outros. Somente o meu coração sabe. Semelhante ao mar que possui várias espécies, mas que não são conhecidos por quem está de fora. Apenas o próprio mar tem conhecimento deles.
Não é difícil relacionar uma lista enorme, contendo fatos bárbaros, que só eu mesmo sei. Mas isso não é privilégio só nosso, todos temos esse lado secreto da vida.
O grande engano, É pensar que Deus também não conhece esse meu lado secreto. Da mesma forma que Deus, O Criador, conhece todos os animais do mar, conhece também todo o meu ser (Sl 139.1,13; Hb 4.13).
O grande perigo é guardar nesse lugar: males, ressentimentos, más intenções, impurezas, inveja, etc. Jesus ensinou que o que contamina o homem não é o que entra pela boca do homem, mas é aquilo que está guardado dentro do homem.
Por isso, o livro de provérbios ensina: “Sobre tudo que se deve guardar, guarda o teu coração...” (Pv 4.23).
Jesus ensinou que o que contamina o homem são os males guardados “secretamente” em seu coração (Mc 7.20,23).”Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração” (Pv 4.23).
3 – O “EU CEGO”
É aquele lado da nossa personalidade que todos percebem, mas eu mesmo nada sei, nada percebo, pois mão consigo ver.
Ter consciência da existência do “EU CEGO” em nós é um ato especial para o amadurecimento da vida de todos. Todos têm um defeito, um mau hábito e até mesmo falhas no caráter, que as pessoas que convivem conosco já percebem, já sabem, e nós ainda não conseguimos enxergar. Ter consciência deste fato nos fará atentos para perceber as dicas que nos são dadas por terceiros.
Vez por outra há alguém do nosso relacionamento dando-nos dicas de como está nosso comportamento, e a gente nem se toca.
4 – O “EU DESCONHECIDO”
Nós temos um lado da nossa personalidade chamado “EU DESCONHECIDO”, que é totalmente escuro. Este lado da minha personalidade nem eu sei, nem os outros sabem exatamente como é. Mas vez por outra, quando menos esperamos, este vulcão explode, e da escuridão do nosso ser afloram muitas coisas, geralmente mais negativas do que positivas (Rm 7.19).
Conhecer os quatro pontos básicos da personalidade é também reconhecer que algo precisa ser ajustado. Ao contrário da foto da nossa carteira de identidade, a nossa identidade psicológica é algo que pode ser mudada, pode ser melhorada dia a dia.
Antes de falarmos aos outros, precisamos ouvir Deus nos falando.
Nele,
Que conhece todas as nossas intenções, motivações e vaidades.
Pense nisso.
Wagner
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