terça-feira, 7 de abril de 2009

A Parábola dos Talentos

Eu fico impressionado: Como uma pessoa pode ter uma visão tão distorcida de Deus?
A religião do medo e das exterioridades faz com que as pessoas não só enterrem os seus talentos, mas também qualquer possibilidade de investimento na própria vida. Porque? A relação que temos “com Deus”, por incrível que pareça, pode ser paralisadora a ponto de não só enterrar talentos mas enterrar a própria vida.
Primeiro, ele sabia que o Senhor era um homem duro. Quem disse para ele que o Senhor era um homem duro? Como ele pôde chegar a essa conclusão se ele não tivesse alguma referência sobre isso? De Deus temos muitas referências. O que aparece de gente bem-intencionada, pregando o amor, querendo restaurar a igreja, não é brincadeira. O que aparece de gente recebendo revelação de Deus!
As referências que temos sobre Deus, são as mais obscuras e perigosas, que talvez ficando o mais longe possível do deus desses caras, seja salvação para gente.
A visão que ele tinha de Deus, era uma ofensa ao próprio Deus. Muitos têm uma imagem de Deus assim, totalmente equivocada e pervertida. No caso da parábola, o Deus duro, malvado, o Deus que se relaciona pelo medo, o perverso. Qualquer um que cultiva uma imagem de Deus assim está emocionalmente paralisado para qualquer iniciativa no sentido de multiplicar talentos ou de se deixar usar na sua vocação ou chamado. O pior de tudo é: ele disse que o Senhor colhe onde não semeou e recolhe o que não distribuiu. E por medo do Senhor enterrou o talento. A perversidade de todas as referências sobre o Senhor trouxe prejuízo e conseqüências trágicas àquele homem.
O que você carrega no teu coração sobre Deus? Quais são as referências que você tem sobre o Senhor? Deus nunca será mau conosco, sempre será bom. Ele nunca colhe onde não planta, porque tudo de bom que se planta, é porque o bem da plantação veio Dele. Na nossa vida, podemos granjear os talentos, porque o bem do Senhor é a nossa segurança de resultado.
A linguagem da parábola é clara: O senhor não fala de dinheiro mas fala da vida que se exclui ou se omite do bem a favor da vida. Tive fome, não me destes de comer; Tive sede, não me deste de beber; estava nu, e não me vestiu; forasteiro, e não me acolheu; enfermo e não me visitou.
De todas as igrejas e grupos amorosos evangélicos, a essência é: poder, dinheiro e meio de sustento para muita gente. CUIDADO!!!
Um abraço
Wagner

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