quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Pentecostalismo? Esse? Qual?


Pentecostalismo? Esse? Qual?


O pentecostalismo contraria a tendência da intelectualização do protestantismo. É menos racional, e é isso que as pessoas buscam. Nele, o seu contato com Deus no culto é mais importante do que a vida civil, como ocorreria no protestantismo clássico, que construiu, por exemplo, a civilização norte-americana.

Como explica o sociólogo da religião Antônio Flávio Pierucci, o protestantismo traz muito poder ao culto porque é ali que se manifestam os dons do Espírito Santo, as profecias, o falar em línguas estranhas, o que leva as pessoas a sentirem que Deus se agrada delas. E isso já basta. Não é como no protestantismo original, em que a salvação precisava ser demonstrada na prática, por meio de uma vida íntegra.


Feridos em Nome de Deus
Marília de Camargo César

O fogo que vem de cima para baixo (de Deus) aquece primeiro o interior, transformando o homem de dentro para fora. O genérico, que vem de baixo, só mexe na casca, sem nenhum significado na vida daquele que o experimenta.

Pense nisto
Wagner

3 comentários:

  1. E ai amigo Wagner beleza?


    Gostei do seu blog, mas principalmente, gostei da sua pessoa, logo, segue-se que estou te seguindo.


    Ainda não pode ler o “Feridos em nome de Deus” – cara eu tenho uma lista enorme de livros para ler, estou ficando desesperado com minha incapacidade e indisponibilidade de tempo para lê-los – mas já me falaram que é muito bom.


    Aqui você nos oferece um “petisco” do saboroso “bolo”.


    Fazendo uma analise bem pragmática, o pentecostalismo é bem oposto a o tradicionalismo, pois dá muita ênfase no sentir, já o tradicionalismo é no pensar.


    Já eu, sou uma contradição-ambulante, pois embora seja pentecostal – há controversas, mas ainda, ainda me considero lá no fundo, bem no fundo, pentecostal, não do retete, rsrsrsrs - tem uma total inclinação para o racionalismo.


    Mas acho que tanto o pentecostalismo como o protestantismo histórico, precisa – assim como cada um de nós – rever conceitos e valores, pois:


    Pentecostalismo: ênfase no sentir – arrepios, emoções muitas vezes artificiais.


    Protestantismo tradicional: ênfase no pensar – correm sérios riscos de ficar frio e indiferente.


    Neo-pentecostalismo: ênfase na prosperidade terrena é o pior dos piores das invencionices humanas.


    Missão integral: ênfase na teologia do corpo, é uma outra proposta de espiritualidade que muito me agrada.


    Pois a maior teologia é aquela feita de dentro para fora, que me faz ajudar os pobres e necessitados.


    Ou seja, uma teologia não somente para a cabeça, mas antes de tudo e sobre tudo, em resposta ao sofrimento humano.



    Um abraço e volto em breve

    Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

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  2. E aí Márcio
    Que bom tê-lo por aqui!

    Realmente o tempo é mínimo e principalmente para mim que já estou lendo o livro afastado por + ou - um metro da vista.
    Também sou pentecostal e assim como você, estou tentando purifica-lo dentro de mim, e de toda bagagem que colocaram no meu coração que não pertence ao pentecoste original... Estou tentando, mais é muito difícil.
    Gosto muito da teologia da libertãção com algumas ressalvas.

    Que tal desenvolvermos a TEOLOGIA DO ENCONTRO?

    Irmão,
    Um grande abraço pra você e pra toda sua família

    Nele, por Ele e para Ele são todas as coisas.

    Wagner

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  3. Gostei da proposta do nome da teologia....

    Teologia verdadeira, é toda aquela que se faz dos "encontros".

    Encontro comigo mesmo.

    Encontro com Deus, ou Deus me encontrando.

    Encontro com os amigos.

    TEOLOGIA DO ENCONTRO!

    Também gosto muito da teologia da libertação, sou pentecostal....agora só falta tu falar que és um herege. rsrsrsrsrs

    Um abraço

    Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

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