A Fé que produz vida e testemunho
A fé é entrar em contato com o mistério obscuro, luminoso, tremendo e fascinante de Deus que irrompe na história humana, como o Deus Conosco altíssimo e próximo, o Deus feito homem em Jesus de Nazaré.
A fé é risco, é renúncia a toda segurança palpável, sem privilégio temporal algum. Na linguagem de São João da Cruz, diríamos que a fé é noite escura para o cristão, porém noite vencida pelo clarear da alvorada.
A fé é um compromisso tão sério que condiciona toda a nossa vida, criando um estilo, um critério e um modo de ser e atuar que marcam toda a pessoa em sua realidade e condição pessoal, familiar, social e comunitária.
A fé é um desafio perene, uma perseguição constante e diária para se viver em plena disponibilidade diante de Deus e em abertura fraternal a todo homem que é meu irmão.
A fé em Jesus de Nazaré, Deus feito homem, é fé no próprio homem; é amor ao irmão, seja quem for e como for; é solidariedade humana, especialmente com o mais pobre, oprimido e necessitado. Qualquer outra forma de se entender a fé é fuga, droga alienante, espiritualismo egoísta e míope.
A fé é ser para os demais um ‘sinal’ do Mistério de Deus e de seu Amor transbordante.
A fé é aceitar os planos de Deus sobre nós, como os heroísmos pequenos, ou talvez grandes, da existência vivida cristãmente, ao estilo de Jesus.
A fé é resposta à vocação-chamado de Deus, por Jesus Cristo, para viver e atuar como amigos fiéis que estimam, valorizam e gozam do favor e graça inestimáveis de Deus. Por isso ter fé autêntica é viver numa atitude de conversão contínua e progressiva.
Teologia da Mesa
Damascenno Penna
Muito bom
Wagner
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