domingo, 11 de outubro de 2009

Não Nos Deixemos Dominar Pelo Mal





Não Nos Deixemos Dominar Pelo Mal





O mal geralmente tenta nos seduzir, sempre a partir de uma constante dinâmica sua que provém de seus costumeiros relativismos, “achismos” e outros “ismos”, que foram inventados por ele mesmo, para serem jogados em alguns corações humanos que se fecham à ação da Graça Divina.

A sua grande brecha de acesso ao coração humano se dá muitas vezes, através de um certo uso meramente egoísta de nossa própria liberdade, permitido abusivamente pelo individualismo de cada um de nós. Foi assim no paraíso bíblico e será também sempre em toda a nossa vida. Desde que invertamos esse jogo, abrindo-nos a ação proposta pelo Amor de Deus através da sua própria e gratuita Graça. Pois a Graça como bem sabemos, supõe a natureza para simplesmente aperfeiçoá-la.

Uma coisa é certa, ele em si não tem acesso direto ao nosso fórum íntimo, mas pode muito bem nos enganar, fazendo-nos revelar-lhes os nossos mais profundos anseios e segredos que guardamos no mais íntimo de nós mesmos, e, também, aqueles que de outros, Deus perfeitamente nos confia.
Estes segredos, guardados estão em nós como um verdadeiro tesouro ou pedra de grande valor, na verdade, centralizam sempre aqui em si aquelas intenções mais sublimes e profundas atitudes de nossos corações. “A consciência é o núcleo secretíssimo e o verdadeiro sacrário onde o ser humano está sozinho com Deus e onde ressoa Sua voz”.
Vejam por exemplo, que lá no tal Livro do Gênesis os nossos primeiros pais revelam a serpente exatamente o segredo de quais árvores não poderiam tocar, e, onde estaria o tal fruto proibido.
Aqui eles se deixaram tentar, permitindo assim o então acesso da serpente ao conteúdo de seus fóruns íntimos, quando através dos “achismos” foram se prendendo as certas dúvidas relativas a integração da Fé com a vida. Esta foi na verdade, uma tentação relativista!

É aqui que nascem sempre os tantos dualismos, relativismos e “achismos” dos nossos dias. Tudo é muito relativo! Nos diria a tal serpente. Nada é relativo diríamos nós, a não ser aquela famosa teoria da relatividade de Einstein sobre o tempo, que por sinal tem muita lógica, nos ajudando a entender melhor o tempo da graça na gratuidade do Amor de Deus.

Porém, voltando ao mistério da iniqüidade, se não lhe permitirmos, ele não nos vencerá, ao contrário sairá completamente derrotado, como aconteceu com Jesus no deserto, e, também, em outros momentos importantes de sua magnífica trajetória pela história humana.

É assim que o mal nos faz, nos induz, nos tenta a usar indevidamente este nosso fórum íntimo, principalmente, através da razão que temos, da emoção que sentimos, e do poder que assumimos em nossa única existência e condição tão especial de filhos/as de Deus.

As tentações do materialismo, do sensacionalismo e do poderio opressor, sintetizam em si mesmas, todas estas já costumeiras artimanhas do maligno! Somos então na verdade senhores e senhoras das coisas, co-responsáveis pela Criação, promotores exclusivos da Vida e da Fé, livres e fiéis ao plano do Pai de todos nós, mas, podemos infelizmente correr o tal risco de perder em si o dinamismo da liberdade que nos foi dada, se nos fecharmos para a gratuita ação da graça divina.
Pare e Pense
Wagner

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