sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mas um Pouco Sobre Divórcio



Mais um pouco sobre divórcio


Mesmo na época do Antigo Testamento seria um equívoco falar do divórcio como sendo um direito. Muito embora a prática do divórcio fosse bem conhecida naquela época, não podemos considera-la um direito ou um expediente divinamente aprovado, diz Walter Kaiser. A lei judaica não instituiu o divórcio, ela apenas o tolerava; em virtude da imperfeição da natureza humana, baixou normas para limitá-lo e impedir seu uso abusivo.

O divórcio só é permitido quando o cônjuge infiel recusa-se obstinadamente a interromper a prática da infidelidade conjugal. A consequência desse ensino é que o cônjuge traído pode legitimamente divorciar-se do cônjuge infiel, sem se colocar sob o juízo de Deus. Hendriksem diz que a infidelidade marital é um ataque à própria essência do vínculo matrimonial. Neste caso, o cônjuge que trai, está “separando” o que Deus uniu. Neste caso o cônjuge traído tem o direito de divorciar-se e casar-se novamente.


O cônjuge que não se arrepende da sua infidelidade e permanece no pecado pode ser deixado através do divórcio, embora essa decisão não seja compulsória.
John MacArtur Jr. diz que os únicos fundamentos bíblicos para o divórcio são a infidelidade sexual de um dos cônjuges e o abandono irreversível do cônjuge não crente. Assim, o novo casamento só é permitido para o cônjuge fiel, vítima da infidelidade ou abandono.


Estou ainda tratando da possibilidade de um novo casamento para as pessoas que são repudiadas sem culpa. Para isso, devemos ter cuidado quando lemos Marcos, que não permite a separação em hipótese alguma. Mateus abre a exceção e Paulo também.



Continuaremos!



Casamento, Divórcio e Novo Casamento
Hernandes Dias Lopes

Wagner

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