"Para entender a alienação, temos que descobrir aonde vai sua mais profunda raiz central — e entender que esta raiz nunca desaparecerá. A alienação é inseparável da cultura, da civilização e da vida em sociedade. Não é só uma característica de ‘culturas ruins’, de civilizações ‘corruptas’ ou da sociedade urbana.
Não é só um duvidoso privilégio de algumas pessoas na sociedade. A alienação começa quando a cultura me divide contra mim mesmo, me põe uma máscara, me atribui um papel que posso querer desempenhar ou não. A alienação é completa quando me identifico completamente com minha máscara, totalmente satisfeito com meu papel e convencido de que qualquer outra identidade ou papel é inconcebível.
O homem que transpira sob sua máscara, cujo papel lhe dá irritações desconfortáveis e que odeia essa sua divisão, já começou a ser livre. Mas que Deus o ajude se ele apenas deseja a máscara de outro homem, só porque este não parece estar suando ou sentindo coceiras. Talvez não ele seja mais suficientemente humano para sentir coceiras. (Ou então paga um psiquiatra que o coça.)"
Muito bom
Wagner
O meio em que se vive é marcante e determinante nas mascaras que o individuo usa ou usará, lutar contra isso já é a libertação, vencer isto é ilusão.
ResponderExcluirAbraços
Wagner, amigo, qto tempo hein!!
ResponderExcluirTexto simples e bastante reflexivo...OLha seja do Thomas,se houver um texto completo, ou uma posição e visão sua, seria muito legal se vc pudesse desenvolver mais esse assunto no blog....
Abraços