segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Riqueza dos Sacerdotes



A Riqueza dos Sacerdotes




A riqueza fabulosa do tesouro do Templo tem uma explicação um tanto irônica. A Bíblia exige que o dízimo, isto é, dez por cento de toda produção anual da terra de Israel, seja dado à tribo sacerdotal dos levitas (Num 18.21), porque só eles entre as Doze Tribos não receberam nenhuma terra, uma vez que seus deveres no templo impediam que trabalhassem na lavoura. No tempo de Jesus, no século primeiro, na interpretação da aristocracia sacerdotal e seus auxiliares, os escribas – funcionários que eram treinados para ler e escrever -, a passagem bíblica significava que a classe sacerdotal podia possuir terras desde que eles próprios não as cultivassem. Assim, a idéia bíblica foi invertida por completo: enquanto em épocas anteriores a tribo sacerdotal (os Levitas) não tinha posses e precisavam ser sustentados pelas oferendas voluntárias do resto da nação, agora uma aristocracia sacerdotal fabulosamente rica adquiria mais riquezas ainda pela imposição do dízimo e de outros “tributos religiosos” à maioria empobrecida dos fiéis.
Os sacerdotes e seus escribas declaravam que a Bíblia exigia um dízimo de todas as mercadorias para a manutenção dos sacerdotes e que Deus exigia um “imposto individual”, meio siclo a ser doado anualmente para os sacrifícios cotidianos necessários para manter o Templo puro. Essa última quantia era o equivalente a remuneração de dois dias e um diarista com um bom emprego. Também decretaram que todo ano as famílias deveriam gastar outra décima parte da renda anual em peregrinações a Jerusalém para as festas importantes da Páscoa, de Pentecostes e das Tendas. Finalmente, um terceiro dízimo da renda da pessoa devia ser entregue ao Templo a cada três anos, para os pobres. Havia também diversos sacrifícios exigidos de todo Judeu. Tantos sacrifícios eram realizados no altar principal do Templo de Jerusalém, que ele estava continuamente em uso, com dezenas e mesmo centenas de milhares animais sacrificados todo ano.
A aristocracia sacerdotal transformou as regras para o sacrifício a Deus na Bíblia em um sistema sofisticado de tributo necessário a Deus e de purificação por toda e qualquer infração a Lei. Eram consideradas necessárias para a reintegração do povo Judeu depois do exílio como os únicos escolhidos de Deus. O sacrifício queimado cotidiano (holocausto) de um cordeiro ao amanhecer e outro ao anoitecer era entendido como expressão de que só Deus era fonte de todos os bens necessários para a vida. Sacrifícios de pureza eram entendidos como uma espécie de purificação do próprio Templo. Eram considerados como oferendas para reparar a profanação que se pensava acontecer quando pecados individuais insultavam Deus. Os chamados sacrifícios de paz eram feitos para solenizar um juramento, e os sacrifícios de louvor eram feitos para celebrar as bênçãos divinas do passado e reafirmar a vocação e Israel como povo escolhido de Deus. Embora esses dois últimos sacrifícios fossem consumados pelos fiéis que os ofereciam, somente os sacerdotes podiam comer a carne dos sacrifícios de reparação. Na verdade, os sacerdotes comiam tanta carne que o Talmude judaico diz que eles estavam sempre doentes devido ao excesso de comida. Embora as carcaças dos holocaustos fossem completamente consumidas pelo fogo, os sacerdotes recebiam os couros dos animais para seu uso.

Eles eram criativos para roubar dinheiro do povo. E você?
Os “sacerdotes” de hoje, são tão criativos quanto.

Religiões instituídas são todas iguais.
Não se deixe enganar.

Mensagem Urgente de Jesus Para Hoje
Elliott C. Maloney


Pense muito nisso!
Wagner

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