Divórcio (Falando mais um pouco)
Primeiro, quero deixar bem claro que não sou a favor do divórcio, mas entendo que na bíblia apesar de Deus ser contrário ao divórcio, temos concessões e não mandamentos sobre esse assunto.
Sou casado a 23 anos, amo a minha esposa e com certeza só a morte irá nos separar.
Dito isto:
Diferente dos “apologistas” do caos que sem conhecimento apenas reproduzem opiniões pessoais mas sem nenhum embasamento bíblico, eu estou aqui com pelo menos nove livros sobre o assunto. Falamos da vida e da Bíblia, cabendo a cada um que se propõe a estuda-la, faze-lo com cuidado, coerência, respeito e não ficarmos apenas reproduzindo os achismos de uma ortodoxia burra, engessada que só satisfaz o ego e o desejo de auto promoção para fins e motivações que provavelmente serão queimadas no dia do juízo.
O Casamento Foi Instituído por Deus, o divórcio não. O casamento é ordenado por Deus o divórcio não. O casamento agrada a Deus o divórcio não. Deus permite o divórcio, mas jamais o ordena. Ele jamais foi o ideal para a família.
Os códigos mais antigos da humanidade já configuravam o divórcio como uma instituição social inquestionável. O código de Hamurabi (1792 – 1750 a.C) legislou claramente sobre o divórcio.
A – Artigo 128 – O casamento sem contrato escrito é considerado de pleno direito;
B – Artigo 134 – Admite o divórcio para a mulher de um prisioneiro que não tiver renda suficiente para garantir sua sobrevivência;
C – Artigo 136 – Admite o divórcio para a mulher de um foragido;
D – Artigo 137 e 140 – Admitem o divórcio por qualquer motivo, desde que sejam respeitados de dote e herança;
E – Artigo 141 – Dá ao marido o direito de se divorciar de uma mulher de má índole para casar com outra;
F – Artigo 142 – Dá a mulher o direito de se divorciar de um marido relaxado, impotente, irresponsável ou desonesto;
G – Artigo 144 e 147 – Tratam do concubinato;
H – Artigo 148 – Permite que o marido se case com outra mulher se a primeira for acometida de doença incurável, mas ele fica obrigado a cuidar dela.
Os códigos mais antigos da humanidade já configuravam o divórcio como uma instituição social inquestionável. O código de Hamurabi (1792 – 1750 a.C) legislou claramente sobre o divórcio.
A – Artigo 128 – O casamento sem contrato escrito é considerado de pleno direito;
B – Artigo 134 – Admite o divórcio para a mulher de um prisioneiro que não tiver renda suficiente para garantir sua sobrevivência;
C – Artigo 136 – Admite o divórcio para a mulher de um foragido;
D – Artigo 137 e 140 – Admitem o divórcio por qualquer motivo, desde que sejam respeitados de dote e herança;
E – Artigo 141 – Dá ao marido o direito de se divorciar de uma mulher de má índole para casar com outra;
F – Artigo 142 – Dá a mulher o direito de se divorciar de um marido relaxado, impotente, irresponsável ou desonesto;
G – Artigo 144 e 147 – Tratam do concubinato;
H – Artigo 148 – Permite que o marido se case com outra mulher se a primeira for acometida de doença incurável, mas ele fica obrigado a cuidar dela.
Abraão foi herdeiro da cultura semítica. Essa cultura teve influência sobre ele, sobre seus filhos, sobre os hebreus que foram para o Egito, chegando até Moisés. Moisés foi educado em toda a sabedoria do Egito e tinha clara noção da cultura siro-babilônica. Assim, Moisés não foi o primeiro legislador a tratar do divórcio. Ele não ordenou o divórcio, apenas permitiu o seu uso, mas não por qualquer motivo.
O ensino de Moisés sobre divórcio em Dt 24.1- 4 revela três pontos básicos: Primeiro, o divórcio foi permitido com o objetivo de proibir o homem de tornar a casar com a primeira esposa, depois de ter se divorciado dela. O propósito da lei era proteger a mulher das artimanhas de um esposo imprevisível e talvez cruel. Desta forma, a lei não foi estabelecida para estimular o divórcio. Segundo, o marido tinha permissão de se divorciar no caso de achar na esposa alguma coisa indecente. Por último, se o divórcio era permitido, e se o segundo casamento também era, todas as culturas do mundo antigo entendiam que o divórcio trazia consigo a permissão de um novo casamento.
Os fariseus interpretavam equivocadamente a Lei de Moisés sobre o divórcio; eles a entendiam como um mandamento, enquanto Cristo considerou-a uma permissão, uma tolerância. Moisés não ordenou o divórcio, ele permitiu.
É de suma importância entender pelo menos três ensinos fundamentais de Jesus sobre esse assunto, em sua resposta aos fariseus.
É de suma importância entender pelo menos três ensinos fundamentais de Jesus sobre esse assunto, em sua resposta aos fariseus.
O primeiro ensino é que há uma absoluta diferença entre ordenança (eneteilato) e permissão (epetrepsem). John Murray em seu livro Divorse é enfático em reafirmar essa incontroversa interpretação de Jesus: divórcio não é uma ordenança e sim uma permissão.
Edward Dobson afirma que a permissão para o divórcio na lei Mosaica era para proteger a esposa de um marido mau e não de uma autorização para ele se divorciar dela por qualquer motivo. O entendimento era que se o divórcio não fosse permitido em alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e sofrimentos pelas crueldades de seus maridos.
Edward Dobson afirma que a permissão para o divórcio na lei Mosaica era para proteger a esposa de um marido mau e não de uma autorização para ele se divorciar dela por qualquer motivo. O entendimento era que se o divórcio não fosse permitido em alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e sofrimentos pelas crueldades de seus maridos.
Continuaremos!
Texto do Reverendo Hernandes Dias Lopes
Quem o conhece, sabe que ele é uma referencia ética e conhecimento bíblico.
Leia e estude
Wagner
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